O mais recente relatório Economic Outlook, divulgado pela seguradora de crédito líder em Portugal, revê em baixa as suas previsões de crescimento para todas as regiões do mundo.
A Crédito y Caución prevê que o crescimento económico abrande até 2,4% em 2016 devido à queda dos preços das matérias-primas, ao fraco crescimento do comércio, às turbulências financeiras, às limitações da política monetária, às dificuldades em aplicar políticas fiscais adequadas e à desalavancagem. De acordo com o último Economic Outlook, difundido pela seguradora de crédito líder em Portugal, as previsões de crescimento para todas as regiões do mundo foram revistas em baixa.
Apenas com a América do Sul em contração, o relatório prevê que todas as outras regiões mantenham o seu crescimento mais ou menos plano. Tal implica que a Ásia continue a liderar o crescimento mundial com larga margem, apesar do fraco crescimento chinês. O crescimento na zona euro continua a ser positivo, no entanto moderado.
O relatório reforça que podem ocorrer mais revisões em baixa do crescimento em 2016 e 2017 e identifica sete riscos globais que podem afetar estas previsões. O primeiro seria o crescimento chinês iniciar-se com uma derrapagem com taxas abaixo dos 5%, o que potenciaria efeitos negativos globais na queda de preços das commodities e do comércio global. O segundo grande risco global assenta na política monetária do Fed, fundamental para a estabilidade dos mercados financeiros. Um aumento da taxa superior à expectativa dos mercados poderia causar fortes retrações no fluxo de capital das economias emergentes. O terceiro reside no fraco crescimento da zona euro. A recuperação europeia tem-se sustentado em três pilares – o baixo preço do petróleo, a desvalorização do euro e as taxas de juros baixas – que mudarão gradualmente.
Todo este contexto reflete-se nas previsões de insolvência do relatório. Após um declínio de 7% nos mercados emergentes durante 2015, prevê-se um crescimento nulo em 2016, o pior desempenho desde o crescimento de 30% em 2009. Toda a zona euro irá registar uma diminuição de 2% das falências, enquanto os Estados Unidos e Reino Unido irão crescer na mesma proporção. Em muitos mercados emergentes, como a Rússia ou Brasil, prevê-se um forte aumento das insolvências. Neste sentido, segundo o relatório, quanto mais se prolongar o lento crescimento global, mais complexa será a questão das insolvências.
Fonte: Crédito y Caución
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