Operadora brasileira onde a Pharol tem 27,5% do capital tem de aumentar a cotação das acções para se manter cotada na bolsa norte-americana.

A brasileira Oi, que tem a Pharol como accionista, com 27,5% do capital, está em incumprimento na bolsa norte-americana.

A operadora foi notificada pela New York Stock Exchange de que “não estava em conformidade com a norma de listagem contínua da NYSE, que exige que o preço médio de fecho de valores mobiliários cotados de um empresa não seja inferior a 1 dólar por acção por qualquer período consecutivo de 30 duas de negociação”, segundo o comunicado divulgado.

A comunicação da bolsa de Nova Iorque data de 14 de Setembro.

A Oi tem agora um período de seis meses para voltar a cumprir a exigência de preço mínimo por acção. A operadora está num processo de conversão de acções preferenciais em ordinárias, para ter apenas uma categoria de acções, o que também tem impacto nos American Depository Receipt (ADR), que é um certificado de depósito emitido por bancos norte-americanos, assim como nos American Depositry Shares (ADS), as acções que cada ADR representa.

Durante os seus meses cada título equivale a uma acção da Oi e “continuarão a ser listados e negociados na NYSE, sujeitos ao cumprimento pela companhia de outros requisitos de listagem contínua da NYSE”.

A Oi ainda não determinou as proporções aplicáveis de acções por ADS, mas pretende escolhê-las com a expectativa de permanecer em cumprimento com o requisito da NYSE de preço mínimo por acção no futuro próximo, após tais alterações, frisa ainda o comunicado.

“A Oi pretende implementar esta alteração de proporção antes de 14 de Março de 2016”, garante a operadora.

A nova estrutura da Oi, com as novas categorias de acções e todas as alterações acordadas entre accionistas em Março, tem de estar implementada a 31 de Outubro.

Fonte: Económico

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