Portugal está fora dos radares internacionais, mas a situação económica continua sensível. O baixo crescimento dificulta o pagamento das dívidas e a banca ainda lida com elevado incumprimento. O país produz ainda menos e tem menos emprego que em 2010.

O memorando de entendimento português com a Comissão Europeia, o BCE e o FMI tem data de 17 de Maio de 2011, e esse foi também o dia, três anos depois, em 2014, que se convencionou para marcar o fim do programa de ajustamento – que no entanto só foi formalmente fechado mais de mês depois, sem a aprovação da última revisão ao programa, e com o país a prescindir da última tranche de financiamento da troika – para assim evitar ter de pedir uma extensão do programa e encontrar uma solução para medidas de consolidação chumbadas pelo Tribunal Constitucional na altura.

Cinco anos depois da chega da troika a Portugal, e dois após a sua saída, o retrato da economia portuguesa dá conta de um país em recuperação moderada, que ainda produz menos e tem menos empregos do que antes da crise, mas que já começou a baixar o desemprego e endividamento público e privado, que teimosamente continuam em níveis perigosos.

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Fonte: Negócios

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